Egito


Cairo, Egito
A cidade conta com cerca de 7 947 121 habitantes e sua região metropolitana incluiu uma população de aproximadamente 24 285 000 habitantes, fazendo do Cairo a 13.ª metrópole mais povoada do mundo. É, também, a área metropolitana mais povoada de todo o continente africano. É conhecida pelos egípcios como a "mãe de todas as cidades" e a "cidade dos mil minaretes"
A cidade foi fundada no ano 116 a. C., no que hoje em dia se conhece como Velho Cairo, quando os romanos reconstruíram uma antiga fortaleza persa junto ao rio Nilo. Antes de sua fundação, Mênfis era a capital do império faraônico. O nome atual se deve aos fatímidas, que batizaram a cidade com o nome de al-Qāhirah. Depois de diversas invasões como a dos mamelucos, dos otomanos, de Napoleão e dos britânicos, o Cairo se converteu em capital soberana. 
Cairo foi refundada por Jawhar al-Siqilli "O Siciliano", da dinastia Fatimida, no século 10 dC, para ser a capital do Egito árabe, mas o terreno que compõem a atual cidade foi o local de capitais nacionais cujos restos permanecem visíveis em partes do Velho Cairo. Cairo também está associada com o Egito antigo, pois está próximo às antigas cidades de Mênfis, Giza e Fustat, que é próxima da Grande Esfinge e das pirâmides de Gizé.
Grande Pirâmide de Quéops é considerada como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.








Os motoristas ficam buzinando sem nenhuma razão aparente. Mas é seu ar mágico, com o emblemático chamado dos muezins preenchendo a atmosfera amarelada, é que faz esse lugar tão fascinante.

A apenas alguns quilômetros do centro encontra-se o platô de Gizé, com as grandes pirâmides de Quéops.










Não há muitas notícias negativas em relação à segurança, mas é importante tomar precauções, evitar multidões e seguir as regras de etiqueta dos países muçulmanos.

Sistema de água da cidade cercado por colunas.
O Egito continua com algumas atribulações políticas, com algumas manifestações populares atrapalhando o já muito caótico cotidiano da cidade.




Restaurantes
O Cairo possui uma vasta gama de restaurantes. Mesmo os mais simples oferecem boa comida, muito autêntica, com preços bem razoáveis. Para os desconfiados, há sempre a opção de ir a lanchonetes de bandeiras como McDonald's e Pizza Hut, mas vale a pena explorar algumas pequenas casas. Pratos típicos como kaftas, hamam (pombo) e arroz com aletria, além de vários bons cozidos de carne e legumes, estão sempre presentes nos cardápios. Boa parte dos pratos daqui são bem conhecidos dos brasileiros, acostumados com as especialidades libanesas, mas possuem um toque bem distinto, bem saudável.






Os hotéis de luxo estão repletos de jornalistas, diplomatas e homens de negócio e possuem boa infraestrutura, inclusive disputados restaurantes e bares. Há alguns bons estabelecimentos também em Zamalek e no Cairo Islâmico, incluindo cinco estrelas de bandeiras internacionais.








Pyramids Park Resort Cairo

O Pyramids Park Resort Cairo está situado em um jardim de 10 ha e fica a apenas 5 minutos de carro das Pirâmides. A propriedade oferece piscina de 1.750 m² e todos os seus quartos dispõem de varanda.Os quartos oferecem vistas para os jardins paisagísticos e a área de pirâmides, bem como varanda mobiliada e decoração do sul do Mediterrâneo, completo com 1 uma cama king-size e 2 camas de solteiro. A unidade também inclui acesso à internet de alta velocidade e banheiro revestido em mármore com banheira de imersão, chuveiro com box amplo e amenidades de banho de luxo.











 Vendedor de  hamam (pombo).





O Comercio

Poucas coisas possuem etiqueta de preço (o negócio aqui é negociar, de tudo e sempre, até perder a paciência)








O  trânsito
Pense numa cidade com trânsito caótico, muita poluição, barulho e poeira. Isso não parece um destino turístico que atrai milhares de visitantes e não seria se não fosse o Cairo. A dinâmica e movimentada capital do Egito, maior cidade do continente africano, assusta àqueles que percebem que mal há faróis nos cruzamentos,






Passeios a pé podem ser um tanto confusos, já que não há muitos faróis nos cruzamentos e, assim, até mesmo cruzar uma grande avenida pode ser um sacrifício. No entanto, faz parte da experiência.




Religião
No Cairo, a religião predominante é a fé islâmica e a Charia é o principal código de leis.
Estima-se que cerca de 90 por cento da população muçulmana seja de sunitas.
Quase todo o resto da população é de cristãos coptas (ortodoxos e católicos), cuja sede é a Catedral de São Marcos (supostamente o evangelizador do Cairo),


A Mesquita de Ahmad Ibn Tulun é a mesquita mais antiga da cidade, construída em 879, e a que se encontra em melhor estado de conservação.





Este assombroso crescimento sobrecarregou até os poucos serviços da cidade. As estradas, os serviços de electricidade, de telefonia e de efluentes se converteram em pouco tempo em demasiado pequenos para a cidade









Cairo está localizado nas margens e ilhas do rio Nilo, ao sul do delta



Transporte.
O Metro do Cairo é o primeiro serviço metropolitano que existe na África e no Egito.

 
A Egyptian State Railway é a companhia nacional dos ferrocarros. Desde o Cairo se pode ir no trem para as principais cidades egípcias como Alexandria, Luxor e AssuãoFerroviário - A principal estação de trens do Cairo, Estação Ramses, é o seu local de partida para cidades turísticas como Alexandria, Aswan (12 horas de viagem) e Luxor (9 horas). Os serviços de primeira classe e cabines são razoavelmente confortáveis, limpos e possuem ar condicionado, mas os de segunda classe são, bom, de segunda classe. Compre sempre suas passagens com ao menos um dia de antecedência para evitar dores de cabeça e tenha em mente que os trens estão sempre atrasados. Numa viagem longa para, por exemplo, Aswan, isso pode significar algumas horas. Nestes casos, pegue o serviço noturno, uma excelente alternativa.

. Circular pela cidade pode ser enervante, mas não é tecnicamente difícil. Táxis compartilhados e o metrô são as melhores opções para aqueles que não estão em excursões organizadas.





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LUXOR.
 Luxor venho do árabe al-quṣūr (القصور), literalmente "os palácios", que é uma palavra de empréstimo do latim castrum, "campo fortificado".
A Luxor moderna cresceu a partir das ruínas de Tebas, antiga capital do Império Novo (1550-1069 a.C.) e situa-se a 670 km ao sul do Cairo. A sua riqueza, tanto arquitetônica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia. O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, outrora consagrada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egipto, a cidade tem sido frequentemente caracterizada como "o maior museu ao ar livre do mundo".










O rio Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, outrora consagrada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia   Egipcia, e a margem ocidental, consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egito.


 O rio Nilo foi de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade do Egito antigo. Numa região desértica, o rio assumiu funções prioritárias na sociedade. Os egípcios usavam a água para beber, pescar e irrigar a agricultura (através de canais de irrigação). Após a cheia do rio, ficava nas margens um lodo fértil (húmus) que fertilizava o solo para o plantio. O rio era utilizado também como via de transporte de mercadorias e pessoas. 











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Templo de Karnak, sendo o maior dos templos do antigo Egito cujos vestígios chegaram até nós, foi dedicado à tríade tebana divina de Amon, Mut e Khonshu, e foi sucessivamente aumentado pelos diversos faraós, tendo levado mais de mil anos a construir. Constitui uma mescla de vários templos fundidos num só. O seu grande destaque é a Grande sala Hipostila, cujo tecto era suportado por 134 enormes colunas, ainda atualmente existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo.


Maquete do Templo de Karnak.

Mais poderoso e rico durante o Império Novo (c. 1550–1070 a.C.), o Egito dedicou ainda mais recursos a seus templos, que cresceram e se tornaram ainda mais elaborados. Os cargos sacerdotais mais elevados tornaram-se permanentes, deixando de ser posições rotativas, e passaram novamente a controlar grande parte da riqueza do país. É possível que, à medida que a influência dos templos se expandiu, as celebrações religiosas que antes eram inteiramente públicas foram absorvidas pelos rituais dos festivais dos templos, cada vez mais importantes. O deus mais importante do período era Amon, cujo principal centro de culto, o Recinto de Amon-Rá, em Karnak, na cidade de Tebas, eventualmente se tornou o maior de todos os templos, cujo sacerdote exercia considerável influência política.



Relevo mostrando a personificação das províncias do Egito, trazendo oferendas para o deus do templo.




Também foram construídos, por ordem da Faraóobeliscos que foram transportados de Assuã até Karnak. Os monumentoscom mais de 300 toneladas foram trabalhados nas pedreiras de granito de Assuã. Ao que consta, foram utilizados 7 meses para construir, transportar e erguer os obeliscos, e a presença desses monumentos dissipavam as forças negativas e protegiam o templo, atraindo assim a luz criadora.

Mesa de oferendas


Os artistas egípcios usavam tanto o baixo-relevo quanto o entalhe. O baixo-relevo permitia uma manifestação artística mais refinada, porém exigia maior trabalho; os entalhes eram utilizados nas pedras mais duras e difíceis, ou quando se desejava terminar logo a construção da obra.



Os lagos sagrados encontrados em diversos recintos de templo serviam como reservatórios para a água usada nos rituais, como locais para os sacerdotes fazerem suas abluções rituais, e como representações da água a partir da qual o mundo teria emergido, este construído no templo um canal ligado diretamente ao Rio Nilo.















 Os faraós do Império Novo deixaram de usar pirâmides como monumentos funerários e situavam suas sepulturas a uma grande distância dos seus templos mortuários. Sem as pirâmides, este tipo de templo passou a utilizar o mesmo modelo dos templos que eram dedicados aos deuses.


Obeliscos que foram transportados de Assuã até Karnak. Os monumentos com mais de 300 toneladas foram trabalhados nas pedreiras de granito de Assuã. Ao que consta, foram utilizados 7 meses para construir, transportar e erguer os obeliscos, e a presença desses monumentos dissipavam as forças negativas e protegiam o templo, atraindo assim a luz criadora.

A construção mais importante do conjunto de Karnak é o grande templo de Amon-Ra, cujo plano, muito complexo, testemunha numerosas vicissitudes da história dos faraós. O grande eixo este-oeste é balizado por uma série de pátios e pilones; medindo 103m de largura por 52m de profundidade, a célebre sala hipostila encerra verdadeira floresta de 134 colossais colunas em forma de enormes papiros. Com 21m de altura e diâmetro de 4 m, essas colunas não dão, apesar de maciças, impressão de peso; os nomes de Seti I e Ramsés II aí se vêem inscritos, repetidos indefinidamente. Numerosos edifícios secundários completam o grande templo de Amon-Ra



As estruturas dos templos eram construídas sobre fundações de lajes de pedra depositadas em valas que eram cobertas por terra. Paredes e outras estruturas eram construídas com grandes blocos, de diversos tamanhos. Os blocos eram dispostos em fileiras, geralmente sem argamassa. Cada pedra era esculpida de modo a encaixar com as adjacentes, produzindo blocos cubóides cujas formas irregulares se encaixavam.







 Em períodos posteriores os egípcios preferiram um estilo diferente no qual uma tela baixa em sua frente permitia a entrada da luz. Estas salas escuras, cujas colunas tinham a forma de plantas como o lótus ou o papiro, simbolizavam o pântano mitológico que cercava o monte primevo durante a criação. As colunas também eram equiparadas aos pilares que sustentavam o céu na cosmologia egípcia.

 As estátuas mais numerosas eram figuras votivas, doadas ao templo por reis, cidadãos privados ou até mesmo cidades, como forma de obter um favor divino; estas estátuas representavam a divindade a quem eram dedicadas ou a(s) pessoa(s) que a doaram - ou até mesmo ambos. As estátuas mais importantes dos templos eram as imagens de culto, que geralmente eram feitas ou decoradas com - materiais preciosos como ouro e lapiz-lazúli.



colunas tinham a forma de plantas como o lótus ou o papiro




 Também havia representações das divindades, por vezes na forma de esfinges, que serviam como guardiões simbólicos do templo.

Esfinge é uma imagem icônica de um carneiro.



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Rainha Hatshepshut
 Templo mortuario da raínha Hatshepsut o seu estilo arquitectónico é único. Foi projectado e construído por Senenmut, arquitecto da Rainha Hatshepsut. Esta Raínha (18ª Dinastia, reinado ac 1479-1458) governou como um autêntico faraó sendo assim considerada a 1ª mulher chefe do Governo na História. Este templo constitui uma visão impressionante, tendo sido talhado parcialmente na rocha, e a visão do mesmo funde-se na grandeza da encosta calcária que lhe serve de apoio. O templo foi posteriormente alterado por Ramsés II e pelos seus sucessores, e mais tarde os cristãos transformaram-no num mosteiro (daí o nome Deir al-Bahri que significa "Mosteiro do Norte")


  • Amósis, (Nebpehti-re ) – 1550-1525 a.C.










 Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatshepsut decidiu assumir a dignidade de faraó e governar em seu direito.


 Hatshepsut tomava as decisões por Tutmés III, mas o pequeno faraó era responsável pela realização dos cultos as divindades. No sétimo ano do reinado de seu meio-irmão, Hatshepsut adota o nome Maatkare e considera-se soberana do Egito, adotando os atributos e faraônicos como títulos, nomes, cetros, barba postiça, tanga curta e cauda de touro, além de unificar as duas coroas.

Os relevos, uma vez finalizados, eram pintados com as cores básicas (preto, branco, vermelho, amarelo, verde e azul), embora os artistas por vezes misturassem os pigmentos para criar outras cores. Em determinados casos, dourações ou peças de faiança egípcia ou vidro colorido eram utilizados no lugar de tinta.


Hatshepsut é considerada uma das pessoas mais importantes que governou o antigo Egito, tendo uma influência que ultrapassou os limites nacionais, mesmo que, posteriormente, seu sucessor tenha desprendido ações para apagar seu nome da lista de faraós. Faleceu em 1473 a.C., e foi a quinta governanta egípcia de sua dinastia. Seu corpo está sepultado no Vale das Rainhas e seus monumentos foram derrubados após sua morte .


Não se pode descartar, no entanto, o fato de que após sua morte, Tutmés III procurou apagar seu nome da história, possivelmente por vingança.


 Para decorar estas superfícies eram entalhados relevos diretament sobre a rocha ou, se esta fosse de má qualidade, uma camada de gesso que cobria a sua superfície. Os relevos eram então decorados com pinturas, incrustações ou dourações. As tintas usadas geralmente eram misturas de pigmentos minerais com algum tipo de substância adesiva, possivelmente goma natural.






Apesar de não concordarem, os sacerdotes foram obrigados a legitimar a história, pois viviam bem e com muitas mordomias, principalmente por causa das doações que a rainha fazia a eles. Acreditaram que se o Deus Amon não ficasse satisfeito com as decisões da rainha-faraó, o Egito sofreria com pragas e colheitas ruins, e então eles poderiam agir. Mas parece que Amon-Rá estava de acordo com as idéias de Hatshepsut, pois ela governou em um período de muita prosperidade e tranquilidade.
Após sua morte, aos 37 anos e com 22 anos de reinado, Tutmés III subiu ao trono do Egito.




Alguns estudiosos acreditam que a rainha foi realmente obesa, outros acreditam que seja uma figuração de "matriarcal". Ainda existem representações de Hatchepsut como uma mulher sem seios e barbada. Alguns historiadores acreditam que estas representações de Hatchepsut são representações feitas por ordem da rainha para ausentar sua figura de fragilidade (ausência dos seios) e a barba para representar o poder. Tinha hábito de misturar peças masculinas ao seu vestuário para demonstrar autoridade. 






 Os faraós do Império Novo deixaram de usar pirâmides como monumentos funerários e situavam suas sepulturas a uma grande distância dos seus templos mortuários. Sem as pirâmides, este tipo de templo passou a utilizar o mesmo modelo dos templos que eram dedicados aos deuses.



Diversos templos eram construídos agora inteiramente em pedra, e seu modelo geral tornou-se fixo, com o santuário, salas, pátios e pilones orientados ao longo do caminho que era utilizado nas processões dos festivais.


























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